Continente Chef´s Garden

3 maio 2022

Bem-vindo ao Continente Chef’s Garden. Hoje, servimos futuro. É este o menu principal do novo espaço do Rock in Rio Lisboa, que junta na cozinha, em palco e à mesa gastronomia, sustentabilidade e entretenimento.

A menos de 50 dias de abrirem as portas da Cidade do Rock, apresentamos mais uma estreia desta edição – o Continente Chef’s Garden. Trata-se de um espaço que reúne, na cozinha, menus especialmente criados pelos renomados chefs Justa NobreMiguel Castro e SilvaNoélia Jerónimo Vítor Sobral; uma área com 400 lugares sentados, com sombra; e, ainda, um palco recheado de momentos de food & entertainment, com co-curadoria da estrela Michelin Ljubomir Stanisic, que também recebe vários concertos e momentos musicais a cada dia.

O Continente Chef’s Garden é mais um exemplo de como o Rock in Rio coloca o entretenimento ao serviço do “mundo melhor”, dando voz a temas relevantes que compõem a nossa visão de futuro. Futuro esse que está a menos de 30 anos de distância se pensarmos no que nos dizem vários estudos, que indicam que em 2050 não existirão recursos para alimentar toda a população mundial”, afirma Roberta Medina, Vice-Presidente Executiva do Rock in Rio. “Neste espaço vamos combinar duas das coisas que os portugueses mais apreciam – entretenimento e gastronomia – e em conjunto com vários parceiros – entre os quais chefs, produtores, fornecedores e artistas – vamos mostrar não só aquilo que o festival já faz para minimizar o seu impacto no ambiente, combater o desperdício e minimizar a sua pegada carbónica mas, também, hábitos e soluções que todos podem adotar no dia-a-dia” afirma Roberta Medina, Vice-Presidente Executiva do Rock in Rio.

 

No Continente Chef’s Garden, a receita é sustentável

Ciente do impacto que as escolhas alimentares têm no planeta, assim como da urgência de alterar comportamentos em prol de um futuro melhor, esta edição o Rock in Rio vai reforçar a sua conduta sustentável na área da alimentação e bebidas. Assim, além das ações já levadas a cabo desde edições anteriores – como é o caso dos copos reutilizáveis, adotados pela primeira vez em 2018, produzidos através de plástico 100% reciclado e que, esta edição, passam também a ser carbono zero (uma vez que a Organização irá compensar a pegada carbónica também na produção desses copos, para além do transporte – algo que já fazia) -, o festival vai também incentivar o uso de produtos nacionais e a contratação de fornecedores locais, contribuindo não só para reduzir a pegada carbónica mas, também, para fomentar a economia local; promover o uso de produtos sazonais, respeitando e acompanhando os calendários agrícolas e os nossos ciclos naturais; e, como já é prática do festival, realizar e monitorizar uma correta e cada vez mais exigente gestão de resíduos, passando pela separação dos orgânicos para compostagem e óleos alimentares, assim como plásticos, ECAL, alumínio das latas, vidro, papel e desviando 100% dos resíduos de aterro – algo que o festival já faz desde 2016, reciclando e valorizando energética e organicamente 100% dos seus resíduos.

Sendo uma das metas de sustentabilidade do festival, até 2030, tornar-se num evento Zero Desperdício Alimentar, esta edição o Rock in Rio vai também reforçar as medidas já adotadas nesta área – como a doação de alimentos no final do evento e o encaminhamento dos resíduos orgânicos para compostagem – trazendo este cuidado também para o momento da confeção das receitas, durante o qual os chefs aproveitarão ao máximo as matérias-primas; e para o momento de consumo, adotando o conceito de “dose certa” para evitar desperdício de comida servida.

Outras ações que o festival irá implementar passam pela proibição de palhinhas normais e palhetas de plástico para mexer o café, dando como alternativas colheres normais reutilizáveis ou de madeira e palhinhas comestíveis (e, apenas, se estritamente necessárias). As embalagens primárias também serão proibidas, sendo apenas aceites para acondicionar alimentos devendo, para isso, ser recicláveis. Além disso, todos os post mix utilizados em zonas de bar serão substituídos por latas, cujo alumínio é 100% reciclável; a garrafa de água será de plástico 100% reciclado; a sinalética dos contentores de lixo será melhorada (tornando-se mais visual e intuitiva); e no recinto haverá uma campanha de recolha para correto encaminhamento para reciclagem.

 

No Chef’s Kitchen há rio, mares, terra e florestas

Justa Nobre, Miguel Castro e Silva, Noélia Jerónimo e Vítor Sobral foram os nomes escolhidos para liderar a cozinha deste que é o novo espaço de alimentação do Rock in Rio. Os quatro conceituados chefs portugueses, que dispensam apresentações, desenvolveram menus específicos para o festival que, nos dias 18, 19, 25 e 26 de junho, poderão ser degustados à mesa do Continente Chef’s Garden, na Cidade do Rock.

Mas nem neste preparo a sustentabilidade ficou de fora e para criarem os seus menus os chefs tiveram em consideração os ecossistemas mais representativos da gastronomia portuguesa: Agricultura & Pecuária, Floresta, Mar e Rios. Ao chef Vítor Sobral coube a Agricultura & Pecuária, já a Floresta será representada pela chef Justa Nobre, o sabor do Mar é trazido pela mão da chef Noélia Jerónimo, por fim, os Rios chegam à mesa pela autoria do chef Miguel Castro e Silva, que apresentará pratos como uma Sopa seca de Peixe do Rio e Couve.o chef, também conhecido como um dos grandes mestres da cozinha em Portugal.

Dentro do Continente Chef’s Garden há, ainda, espaço para um Wine Bar da Sogrape Vinhos: um espaço que oferece liberdade para entender, escolher e aproveitar os melhores vinhos de forma simples e agradável, num ambiente relaxado e acolhedor, que também contará com degustações informais.

 

No Chef’s Stage há música, entretenimento, gastronomia e sustentabilidade

Um dos grandes destaques do Continente Chef’s Garden é que, além da área de refeições com menus de chefs portugueses (Chef’s Kitchen), conta com um palco – o Chef’s Stage. E, tal como todas as receitas de sucesso, também este palco tem um mentor por trás. Falamos de um dos nomes – e rostos – mais conhecidos dos portugueses quando se pensa em Gastronomia, capaz de combinar food e entertainment melhor que ninguém: Ljubomir Stanisic. Conhecido, não só, pelo dom culinário e projetos de restauração de sucesso (que já lhe valeram uma Estrela Michelin), o chef também se destaca pela sua vertente de comunicador, algo que tem reafirmado nos diferentes projetos de comunicação que tem lançado, entre os quais programas televisivos, livros e minisséries documentais como a mais recente Coração na Boca. Mas além disso, o chef jugoslavo é um exemplo de sustentabilidade e prova disso são os muitos projetos e iniciativas que há vários anos implementa nos seus restaurantes – e no seu estilo de vida -, sendo o próprio um verdadeiro agente transformador, contribuindo para consciencializar e influenciar positivamente outros a adotar novos hábitos.

E como não podia deixar de ser, também a música marca presença no Chef’s Stage. Todos os dias haverá concertos protagonizados por bandas de diferentes empresas, curadas pelo projeto Brands Like Bands. Criado em 2013, o projeto acredita no poder mobilizador da música e, assim, reúne bandas de empresas de diferentes setores que se juntam independentemente dos cargos e níveis hierárquicos, para mudar o mundo. Ao longo dos anos o projeto já apoiou mais de 20 causas sociais e ambientais, em Portugal e no Estrangeiro, e mais recentemente juntou-se à iniciativa 1% for the Planet, cuja missão é promover diferentes causas que, coletivamente, possam desencadear soluções em prol das alterações climáticas.

Durante os dois fins de semana do festival vão, assim, subir ao Chef’s Stage bandas como os GoBand, Hollymood, The Relevants, The Group, HumansR, Ecocardiobanda, The Igniters, The Mercernaries, Electric Bang, BBS, Sharing Beauty Band, Rock.io, Tier One Band, ITA, Noises, Armstice, Mucho Love & Landing J’s, The PickUps, Banda Larga, People2People e Banda Autêntica, da Super Bock Group.

A diversão não se fica por aqui e, todas as noites, a partir das 21h00, o palco recebe mais festa com vários DJ sets, recendo nomes como Paulino Coelho, mítico radialista na promoção do Rock; Carlos Ferreira; Luís Filipe Barros, considerado o pai dos DJs em Portugal – um dos primeiros DJs portugueses, que tem agora 75 anos; e Bruno Dias, famoso no Jamaica e no Rock in Rio, pronto para animar toda a gente.

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