Imprensa estrangeira em peso na Cidade do Rock
Depois de Bill Clinton e Bruce Springsteen terem feito uma visita surpresa e de se saber que a imprensa estrangeira estava em peso na Cidade do Rock, que para o ano se “teletransporta” para Las Vegas, fomos o que acham os jornalistas estrangeiros sobre o Rock in Rio Lisboa.
“O Rock in Rio é já uma entidade, tanto no Brasil, como em Portugal, como em Espanha”, diz Victor Moreno, jornalista do Expansion, à saída da sala de imprensa, minutos antes de assistir à cerimónia de entrega das chaves da Cidade do Rock, que no ano que vem viaja até os EUA.
Já perto da tenda VIP, onde teve lugar este momento simbólico que antecede a ida do festival para solo americano, John Policastro, da Vice, revelou que “isto é o melhor que se consegue ter” ao nível dos festivais e que pessoalmente veio para ver de perto a cultura europeia “festivaleira”, bem diferente da cultura norte-americana.
Mas são muitos os ângulos dos jornalistas estrangeiros que, apesar de estarem muito focados no que acontece em palco, não deixam de dar conta do contexto em que acontece o Rock in Rio Lisboa. “Tal como o festival deu outra vida ao Rio (de Janeiro), ao criar emprego e a dar um empurrão à economia, está a fazer isso também aqui em Lisboa, e isso é muito importante para mim como repórter”, diz Nate Freeman, da Interview Magazine.
Melinda Sheckells, da Vegas Seven, por seu turno, dita a sentença que se deseja ouvir: “Eu acho que o Rock in Rio é perfeito para Las Vegas porque Las Vegas tem-se tornado um destino turístico musical e as pessoas procuram a cidade para se divertirem, para festejar, ouvir boa música, e ter grandes experiências, e o Rock in Rio oferece tudo isto.”
Os jornalistas brasileiros, já mais habituados a estas andanças, destacam as diferenças entre as edições da sua terra natal e das portuguesas.
No fim, é comum o elogio é cidade de Lisboa e, principalmente ao anfiteatro natural do Parque da Bela Vista, que acolhe o Rock in Rio.
Depois da noite mágica de Rolling Stones, Lisboa está nas “bocas do mundo”. Alguns têm a sorte de poder escrever sobre a capital portuguesa e sobre o Rock in Rio vivendo de bem perto a dinâmica deste evento que já marcou a cidade, outros não conseguem resistir e falam de “nós” à distância.