Rock in Rio: Áreas de saúde e segurança satisfeitas com resultados

29 maio 2016

Quase 500 pessoas passaram pelo centro médico do Hospital dos Lusíadas nos cinco dias do festival de música Rock in Rio, em Lisboa, ainda assim um sucesso pela ausência de casos graves, segundo a coordenadora da operação no recinto.

Num balanço à Agência Lusa na noite do último dia do festival (que decorreu nos dias 19 e 20 e de sexta-feira até hoje no Parque da Bela Vista), Cláudia Febra disse que só no sábado os profissionais intervieram em 148 casos, tendo sido preciso encaminhar para hospitais três pessoas, uma por consumo de droga, uma por uma luxação e outra por traumatismo.

A estes casos somam-se os ocorridos nos primeiros dias, o que dá um total de cerca de 450 até à tarde de hoje, nenhum com grande gravidade, o que faz com que o festival tenha “corrido lindamente”, nas palavras da responsável.

Também a nível de segurança o balanço é muito positivo, sem ocorrências significativas também até à noite de hoje, de acordo com o subcomissário Hugo Abreu, porta-voz da PSP de Lisboa e também ele nas operações policiais no Rock in Rio, o evento lúdico que, disse, mobiliza mais efetivos.

Hugo Abreu não precisou quantas centenas de polícias foram destacadas para o Rock in Rio mas garantiu que durante os dias do evento não aconteceu rigorosamente nada de significativo em termos de segurança. E pela Bela Vista passaram ao longo dos cinco dias mais de 300 mil pessoas.

A PSP esteve na segurança ao Rock in Rio desde a primeira edição em Lisboa mas só este ano está dentro do recinto de forma explícita, com elementos em segway (meio de transporte de duas rodas) e de bicicleta, muitas das vezes a dar informações e encaminhar situações para outros profissionais.

“Correu bastante bem, o que é um orgulho para nós”, disse à Lusa Hugo Abreu, explicando que as situações reportadas foram essencialmente relacionadas com consumo de álcool e extravios de carteiras ou telemóveis.

Na revista aos que entram no recinto, feita exclusivamente por agentes policiais, foram detetados (e por serem proibidos deixados no bengaleiro exterior) essencialmente os chamados “paus de selfie” (para tirar autorretratos com telemóvel) e peças de fruta passível de ser arremessada e por isso também proibida.

O efetivo principal da PSP concentra-se no exterior do recinto do festival, especialmente entre as 14:00 e as 6:00, e em toda a área de intervenção não houve incidentes até ao início da noite de hoje, garantiu o subcomissário.

Lusa

 

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