Rock in Rio Lisboa 2016: Visita guiada pela Cidade do Rock
A organização do evento de música e entretenimento do mundo apresentou esta sexta-feira (13), à imprensa, aquela que será a casa da sétima edição do Rock in Rio Lisboa.
Nos próximos dias 19, 20, 27, 28 e 29, a Cidade do Rock vai receber milhares de visitantes que poderão assistir às mais de 100 atuações musicais, ao longo de 12 horas de festa por dia.
Com 200 mil metros quadrados, o Parque da Bela Vista volta a receber o Rock in Rio Lisboa, transformando-se num parque temático de música. São cinco palcos, uma área VIP, mais de 15 espaços de restauração (incluindo algumas novidades como cozinha de autor), com diversões (como slide e roda gigante), diversos stands com ativações e surpresas das marcas para os visitantes, uma fonte e uma piscina, tudo pensado para garantir o conforto do público e experiências inesquecíveis, entre as 16h00 e as 04h00 (com exceção do último dia de evento, 29 de maio, com todas as atrações a começarem uma hora mais cedo).
Cidade do Rock é uma Cidade Inteligente
A “smart rock city” compreende a gestão inteligente da energia, da água, do lixo e do ar, além das casas de banho. Tudo será controlado a partir de um Centro de Controlo Operacional, onde estão presentes entidades como a Proteção Civil ou a PSP, a Câmara de Lisboa ou o INEM, os bombeiros ou o hospital Lusíadas. A partir daí, e com os dados fornecidos pela “cidade inteligente”, é possível tomar decisões rapidamente, em caso de necessidade.
Nos cinco dias do evento, as pessoas que estiverem no recinto verão monitores que, a todo o momento, indicam qual dos grupos de casas de banho (há quatro grupos em vários locais) tem mais disponibilidade. “Podemos ver no recinto e em função disso escolher o bloco, e, à porta de cada bloco, haverá também indicações”, explicou João Mendes Dias, administrador da Vodafone, a empresa de telecomunicações que, com a Rock in Rio, criou a “smart city”.
Todas as inovações juntas fizeram, para este festival e pela primeira vez em todo o mundo, segundo a organização, uma cidade do rock inteligente. E diz João Mendes Dias: é um conjunto de soluções que permite medir o que está a acontecer em cada uma das áreas, com benefício direto neste festival e uma experiência para festivais futuros.
A monitorização do consumo de energia, em cada palco, pode levar a poupanças em termos de gestão de geradores (só no Palco do Mundo, o principal, há geradores elétricos que consomem o equivalente a 3.000 apartamentos em hora de ponta noturna), a monitorização dos depósitos de água permite gerir os fluxos e evitar faltas, e a gestão dos resíduos e da qualidade do ar também vão ser otimizadas.
João Mendes Dias insiste nas casas de banho, a inovação mais visível para o público, e explica que, através de sensores, se monitorizará também uma permanência anormalmente prolongada, o que é útil em termos de segurança e de saúde. E diz que, na aplicação para telefone, estarão igualmente disponíveis as informações sobre casas de banho livres.
O responsável frisou que o projeto, concluído em poucos meses e ao qual se podem juntar outras valências, pretende especialmente demonstrar o conceito e melhorá-lo para edições futuras.
Bandas, artistas, DJs, bailarinos e artistas de rua vão animar a edição que marca o término das comemorações dos 30 anos do Rock in Rio.
Os bilhetes têm um custo de 69€ e dão acesso à Cidade do Rock, a todos os palcos e todas as diversões.